segunda-feira, 29 de abril de 2013




Abro a janela da nossa conversa e pergunto. Pergunto o que quero saber. Ainda tenho medo da resposta. Ouço o toque da notificação. Não quero ler. Agora é tarde, já cliquei em "ver". Como sempre, a resposta não é como eu esperava. Sua economia nas palavras me deixa transtornada.


Como posso me entregar por inteiro e não receber o mesmo?


Seus pensamentos me intrigam, suas atitudes me enlouquecem. Por enquanto nada mais importa, ou melhor, nada mais deve importar. Talvez esse seja nosso fim. Ou então um recomeço. Só sei que não devo alimentar a esperança que sempre tive.


Entregue-se para mim? Me deixe te amar e me ame como você fez um dia?

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